Microchip desenvolvido na USP é destaque em relatório científico internacional

Criar um microchip com apenas cinco milímetros quadrados, mas com potencial para ajudar os cientistas da área médica e os estudiosos do ramo de energia fotovoltaica. Essa foi a ideia de uma equipe de pesquisadores do Grupo de Metamateriais, Microondas e Óptica (GMETA), do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O microdispositivo desenvolvido foi publicado no relatório de 2018 do Europractice, serviço de prototipagem de projetos científicos oferecido pelo IMEC, um dos principais centros de pesquisa do mundo na área de microeletrônica.

O pequeno dispositivo elaborado no SEL possui uma variedade de componentes digitais e analógicos. Entre eles, um sensor de ângulo capaz de acompanhar o movimento do Sol a fim de melhorar a eficiência de painéis fotovoltaicos. Outro recurso presente no microchip é um emissor/recepetor de luz infravermelha que pode ser utilizado para aplicações no campo da saúde, como na comunicação entre equipamentos externos e dispositivos implantáveis no corpo humano. Também compõem o sistema um gerador de código programável e um amplificador operacional.

Coordenado pelo professor do SEL João Paulo do Carmo, o trabalho contou com a participação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC Rodrigo Henrique Gounella, João Paulo de Campos da Costa e Tiago Matheus Nordi. Apesar da recente publicação no exterior, o reconhecimento internacional não é novidade para os pesquisadores do GMETA. Em 2017, outro microchip da equipe também foi contemplado pelo relatório do Europractice. Ambas as pesquisas contaram com o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

 Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

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Grupo de Metamateriais, Microondas e Óptica (GMETA) do SEL
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