Curso online sobre projetos e instalação de painéis solares

Nova turma do curso online sobre projetos e instalação de painéis solares

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP realizará a 7ª edição do Curso Solar Fotovoltaico, iniciativa que ensina profissionais a desenvolverem projetos de painéis solares no computador e a instalar esses sistemas em diferentes ambientes. Nesta edição o curso será 100% online/ao vivo (ensino à distância). Os interessados podem se inscrever do dia 05/07/21 a 23/07/21 por meio do site do curso (http://www.sel.eesc.usp.br/cursosolar/?page_id=330). É necessário que o participante faça sua inscrição com uma conta de usuário do Google (“gmail”, ou emails institucionais ligados ao Google: contas da USP, etc) para ter acesso aos vídeos.

Participantes irão aprender os procedimentos de instalação dos painéis fotovoltaicos através de vídeos didáticos disponíveis na “Área do Aluno”

O curso é dividido em duas partes. O curso 1 é Introdução a Sistemas Fotovoltaicos, Dimensionamento e Instalação, que será realizado online/ao vivo nos dias 06 e 07 de Agosto de 2021. Os participantes irão aprender sobre o dimensionamento básico do sistema fotovoltaico; a leitura de mapas solarimétricos, que mostram a incidência de radiação em diferentes países; os procedimentos de instalação dos painéis fotovoltaicos; a ligação do sistema no quadro de força; os passos para a configuração na central de monitoramento e até mesmo as etapas para solicitar conexão à concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica. Podem participar engenheiros, arquitetos, estudantes, técnicos, empreendedores e qualquer pessoa interessada em investir no ramo. O valor da inscrição é de R$ 600,00 à vista. Também pode ser paga em duas vezes de R$ 360,00 ou em três vezes de R$ 240,00.

Voltado a profissionais específicos do ramo de engenharia elétrica, o segundo curso é o Dimensionamento Avançado de Sistemas Fotovoltaicos Usando PVsyst, que ocorrerá online no dia 08 de Agosto de 2021. Nele, os interessados aprenderão a projetar sistemas fotovoltaicos em 3D com a utilização do software PVsyst (versão demo), que pode ser baixado neste link. No programa de computador, os participantes irão trabalhar sombreamento, projeção em telhados, lajes, estacionamentos, além de estudarem a viabilidade financeira do sistema proposto. Para participar desse módulo, o valor da inscrição é de R$  500,00 à vista, mas também pode ser paga em duas vezes de R$ 300,00 ou então em três vezes de R$ 200,00. É preciso que o aluno tenha no seu notebook o software instalado, de preferência, a última versão.

Quem fizer os dois cursos receberão um desconto adicional no módulo 2 de 100 Reais em cima do valor que iria pagar. Então ficaria: Módulo 1 + Módulo 2 = 600 + 400 = 1000 Reais à vista (ou em até três vezes no cartão 720+500 = 1200 Reais).

Haverá encontros virtuais monitorados em horários específicos durante o curso.

Kits de montagem de módulos fotovoltaicos. Kit de módulos fotovoltaicos autônomos (Prof. Elmer Cari)

Cada curso conta com 100 vagas disponíveis. As aulas serão ministradas online no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL pelo professor Dr. Elmer Cari, do Departamento, pelo Eng. Leandro do Nascimento e pelo especialista Willy Zulke da EESC/USP, bem como por monitores de graduação e pós-graduação. A programação dos cursos pode ser encontrada no link: http://www.sel.eesc.usp.br/cursosolar/?page_id=568

Além disso, um Vídeo Institucional do Curso Solar USP pode ser encontrado em : https://youtu.be/oj-ijIjmffM

 

Mais informações:
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL)
E-mail: cursosolar@eesc.usp.br
Site do curso: www.sel.eesc.usp.br/cursosolar/

 

Vídeo aulas dos cursos de energia solar estão disponíveis na web

Vídeo aulas dos cursos de energia solar estão disponíveis na web

Conheça os benefícios que a geração fotovoltaica traz à sociedade e posicione-se adequadamente em relação à atualização da resolução 482 da ANEEL

Vista aérea dos sistemas fotovoltaicos instalados no SEL (EESC-USP)

resolução 482 da ANEEL, de 17 de abril de 2012, foi o marco regulatório que permitiu aos consumidores gerar sua própria energia e disponibilizar na rede elétrica o excedente, criando as regras e um sistema de compensação para estes consumidores. Todavia, atualmente, existe uma forte discussão na Câmara dos Deputados sobre a atualização da RN482/2012,  por meio do projeto de lei PL 5829/20, que trata da “geração distribuída”.

Como o assunto é de interesse público, é fundamental que os profissionais da área conheçam os benefícios que a geração fotovoltaica traz à sociedade e, assim, posicionar-se adequadamente em relação à atualização desta resolução.

Para colaborar com a difusão destes conhecimentos foram disponibilizadas, gratuitamente, as vídeo aulas do curso de extensão “Dimensionamento de sistemas fotovoltaicos” ministrados semestralmente pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.  Os interessados poderão acessar as aulas pelo canal do curso no youtube.

A iniciativa é do coordenador do curso Prof. Dr. Elmer Pablo Tito Cari, do  Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. Com as vídeo aulas os interessados aprenderão as novas tecnologias, o dimensionamento e a legislação para os sistemas fotovoltaicos.

Para apoiar os estudante e outros interessados, em breve também serão disponibilizadas, neste mesmo canal, as vídeo aulas das disciplinas de “Máquinas Elétricas” e “Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia” ministradas no curso de Engenharia Elétrica da EESC.

Contato
elmerpab@sc.usp.br

Energias alternativas ficarão cada vez mais eficientes

Pesquisa buscou soluções para o aprimoramento de técnicas que melhorem a performance, eficiência, estabilidade e flexibilidade de fontes alternativas de energia

Foto de arquivo pessoal

Cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, os painéis fotovoltaicos estão sendo usados principalmente para gerar energia elétrica em sistemas residenciais. Este modo de gerar energia, assim como outras fontes alternativas, desafia a ciência na busca  por soluções que garantam sua eficiência total. Incluem-se nesta meta a estabilidade plena no fornecimento da energia elétrica, especialmente em aparelhos domésticos que estejam isolados da rede de distribuição, usando fontes armazenadoras próprias de energia, como as baterias.

Neste contexto, uma equipe de sete cientistas da área da Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e da Universidade de Aalborg, na Dinamarca, desenvolveu um sistema de gerenciamento e controle de energia elétrica que melhora o desempenho de sistemas de geração com fontes alternativas de energia.

Guilherme Fuzato, autor principal da pesquisa sobre fontes alternativas (Foto: Arquivo pessoal)

A pesquisa, intitulada Droop k-sharing Function for Energy Management of DC Microgrids, foi publicada no Journal of Emerging and Selected Topics in Industrial Electronics  do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). “É possível melhorar a performance de sistemas de geração híbrida em corrente contínua, constituída por células a combustível, módulos fotovoltaicos e baterias, sem a necessidade do uso de um sistema de comunicação rápida entre as fontes”, explica Guillherme Fuzato, um dos autores.

Bolsista da CAPES no doutorado-sanduíche na Universidade de Aalborg, Fuzato considera que a melhoria das técnicas pode se tornar um elemento bastante valioso. O pesquisador ressalta que algumas fontes, como é o caso de célula a combustível, apresentam uma resposta lenta. “Em operações isoladas da rede de distribuição podem ocorrer oscilações indesejadas no fornecimento de energia elétrica local. Com o uso da técnica droop k-sharing, essas oscilações são eliminadas sem a necessidade de uma comunicação veloz entre as fontes, possibilitando também, configurar quanto cada fonte contribuirá no fornecimento de energia elétrica”, conclui.

Guilherme Fuzato foi aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), sob orientação do professor Ricardo Quadros Machado.

Clique aqui para consultar a tese ou clique aqui para ver o artigo publicado. .

Com texto da CCS/CAPES

Sensor multiuso detecta e quantifica substâncias com mais precisão

Sensor multiuso detecta e quantifica substâncias com mais precisão

Tecnologia desenvolvida na USP pode ser aliada de vários segmentos do mercado, como a área médica, indústria e agricultura

Sensor funciona com a aplicação de pulsos eletromagnéticos que percorrem a sua estrutura. Foto: Henrique Fontes/SEL

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveram um novo sensor multiuso que utiliza ondas eletromagnéticas para analisar diversos tipos de substâncias. Considerado atualmente o mais preciso da categoria, o dispositivo que tem apenas dois centímetros de diâmetro foi testado durante o estudo para detectar e quantificar pequenas concentrações de glicose, álcool e acetona. 

Segundo Ben-Hur Viana Borges, orientador do trabalho e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC, nunca antes um sensor operando na faixa de frequências de micro-ondas havia sido capaz de medir quantidades tão pequenas de compostos em uma amostra. “É isso que faz do nosso sensor mais preciso se comparado com a maioria dos outros que existem por aí. O resultado que ele apresenta é o mais próximo do valor real daquela amostra. O aparelho ainda confirma as análises várias vezes antes de entregar os números finais”, afirma.

O equipamento funciona com a aplicação de pulsos elétricos codificados que percorrem o elemento sensor, desta forma interagindo com a substância. A forte interação dos pulsos com a amostra permite identificar até mesmo variações muito pequenas na concentração de um determinado composto presente na amostra. Isso é possível a partir da observação de variações de energia nos pulsos após sua propagação pela estrutura, em uma etapa denominada decodificação e processamento de sinais. Acontece que, até então, as análises em sensores do gênero eram feitas após os pulsos passarem uma única vez pelo aparelho. No estudo, no entanto, os pesquisadores da USP descobriram que quanto mais os pulsos “interagem” com a amostra, melhor, e então fizeram com que eles recirculassem repetidamente pelo sensor, em propagações cíclicas, o que possibilitou a entrega de resultados mais precisos em um dispositivo significativamente menor.

Com o novo sensor, Mateus alcançou resultados que hoje são referência para cientistas de todo o mundo. Foto: Henrique Fontes/SEL

O desempenho da inovação foi considerado excelente. Segundo os especialistas, a alta sensibilidade do dispositivo permite que ele meça a concentração de qualquer substância em uma amostra líquida. “Por meio de um software, nós conseguimos controlar a maneira como o sensor funciona, alterando a duração, formato e o número de pulsos do sinal codificado. É muito fácil reprogramá-lo para analisar outros tipos de compostos, ressalta Ben-Hur”. 

De acordo com Mateus Souza, autor do trabalho e pesquisador do SEL, a tecnologia tem baixo custo, é simples de produzir e pode ser facilmente integrada com sistemas de computadores. “O aparelho tem como base um substrato chamado FR4, que é mais barato se comparado às bases de outros equipamentos comerciais. Nosso sensor também opera em uma frequência mais baixa (1,4 GHz), o que barateia sua produção em larga escala, já que precisaremos de apenas uma pequena bateria para que ele funcione. O custo para montar a eletrônica de um sistema que opera em frequências mais elevadas é bem mais alto”, explica.

Sensor da USP é considerado atualmente o mais preciso da categoria de microondas. Foto: Henrique Fontes/SEL

Na parte do sensor que é feita de cobre, os cientistas aplicaram um revestimento de nitrato de prata para evitar a oxidação e, consequentemente, a degradação do sinal durante as medições e ainda estender a vida útil do sensor. “Eu já havia construído o sensor utilizando apenas o cobre como condutor, mas ele acaba oxidando. Isso alterava o resultado de várias medições. Com o banho de nitrato de prata conseguimos resolver este problema. Várias análises foram feitas de forma espaçada entre semanas e os resultados foram os mesmos”, afirma Mateus.  

Os estudiosos têm se interessado cada vez mais no desenvolvimento de inovações nesta área. Nas últimas três décadas, o avanço da tecnologia levou à criação de milhares de sensores que ajudam a população em várias tarefas do dia a dia. A medicina, por exemplo, ganhou muito com a evolução desses dispositivos, que hoje são indispensáveis para o diagnóstico e monitoramento de tratamentos de diversas doenças, como câncer, tuberculose, hepatite, diabetes, dentre outras. 

“Nossa expectativa é que um dia seja possível utilizar um sensor operando na faixa de frequências de micro-ondas para analisar glicose diretamente no sangue do paciente, que por ser formado por várias substâncias, não é algo simples de ser avaliado”, planeja o docente da USP. Uma das ideias é que sondas médicas possam ser acopladas diretamente ao aparelho para analisar amostras de pessoas hospitalizadas. A partir desta pesquisa, no futuro, pode ser possível monitorar concentrações não só de glicose, mas de inúmeras outras substâncias do corpo humano em tempo real durante cirurgias.  

Um artigo sobre o projeto da USP foi publicado no IEEE Sensors Journal, revista científica internacional de alto impacto na área da engenharia eletrônica. “É uma vitrine extremamente importante para a gente mostrar a nossa tecnologia e uma grande validação de que estamos entregando um produto de impacto para a sociedade. É muito bom receber o retorno de pessoas do mundo inteiro pedindo informações sobre o estudo”, celebra Ben-Hur.

Mateus deve seguir o trabalho explorando outras possibilidades de aplicação para o sensor. Foto: Henrique Fontes/SEL

Aos 30 anos, Mateus ficou satisfeito em ter alcançado resultados que hoje são referência para cientistas de todo o mundo e que, futuramente, poderão ajudar tantas pessoas. “Realmente, é muito gratificante ter o reconhecimento dos pares. É uma sensação muito boa contribuir para o avanço da ciência e não tem preço que pague essa felicidade”, comemora. Os pesquisadores pretendem agora transformar a solução em uma plataforma, explorando alternativas não apenas na área da saúde, mas também na indústria, na agricultura e em outros setores. Segundo os especialistas, com investimento, seria possível colocar o novo sensor no mercado já em 2022.

Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a pesquisa contou com a colaboração do professor João Paulo Pereira do Carmo do SEL, do doutorando do Departamento, Vinícius Marrara Pepino, e do professor Achiles Fontana da Mota, da Universidade de Brasília (UnB).

 

Por Assessoria de Comunicação da SEL/USP

 

Contato para esta pauta
Assessoria de Comunicação do SEL/USP
E-mail: comunica.sel@usp.br
Telefone: (16) 99727-2257 – Whatsapp exclusivo para atendimento à imprensa

Bolsa para Pós-Doutorado em Engenharia Elétrica

 

INSCRIÇÕES 

PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO CAPES

 

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPG/EE) da EESC – USP recebe inscrições para o preenchimento de 2 (duas) vagas junto ao Programa Nacional de Pós-Doutorado – PNPD-CAPES.

Inscrições:

As inscrições serão aceitas no período de 05 a 23 de abril de 2021.

Para se inscrever os candidatos deverão enviar um e-mail para a Secretaria da PPG/EE da EESC/USP (posee@sc.usp.br), manifestando interesse e encaminhando os seguintes documentos:

Obs.1: A inscrição do candidato só será aceita se a documentação estiver completa e for recebida pela Secretaria dentro do prazo estabelecido.

Obs.2: As bolsas serão concedidas pelo período de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogada por solicitação do candidato se aprovado relatório de atividades.

Critérios de Seleção:

Serão avaliados, para efeito de classificação:

  • Curriculum Vitae, com ênfase para artigos publicados nos últimos 5 anos.
  • Projeto de Pesquisa.
  • Cartas de Referência.

Obs.3: Qualquer informação destacada no Currículo Lattes (ou vitae para o caso de estrangeiros) que não possua o respectivo comprovante não será levada em conta para compor a pontuação do candidato no processo de seleção.

Destaca-se:

  • Para comprovar a publicação de artigo ou resumo em periódico ou congresso é necessário enviar uma versão digitalizada do trabalho completo (conforme publicado no periódico ou nos anais do congresso);
  • Para comprovar o aceite de artigos para publicação em periódico ou congresso é necessário enviar uma versão digitalizada do trabalho completo e do comprovante de aceitação (e-mail, por exemplo);
  • Para comprovar a obtenção de bolsas de estudo, o candidato deve enviar versões digitalizadas dos termos de concessão;
  • Para comprovar a realização de intercâmbios internacionais, o candidato deve enviar documentos comprobatórios destacando as disciplinas cursadas nos períodos dos intercâmbios.

Todos os documentos acima (em PDF) deverão ser ZIPADOS em um único arquivo.

Qualquer dúvida em relação a documentos comprobatórios, favor entrar em contato com a secretaria.

Informações e Contatos:
Secretaria de Pós-Graduação – Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação- EESC/USP
e-mail: posee@sc.usp.br

Pesquisa realizada no SEL é tema de reportagem norte-americana

Estudo realizado no SEL é tema de reportagem norte-americana

Uma pesquisa desenvolvida por cientistas do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP foi tema de uma reportagem do site norte-americano The Academic Times, veículo de comunicação voltado para divulgação de estudos científicos realizados em todo o mundo. O trabalho que se tornou destaque no portal foi o artigo Real-time deep learning approach to visual servo control and grasp detection for autonomous robotic manipulation, de autoria de Eduardo Godinho Ribeiro e Raul de Queiroz Mendes, ambos doutorandos da EESC, e Valdir Grassi Júnior, professor do SEL e orientador dos estudantes.

O tema do trabalho é manipulação de objetos por robôs. No estudo, os pesquisadores desenvolveram novas técnicas computacionais da área de aprendizado de máquina que visam auxiliar os robôs em tarefas como agarrar ou segurar peças, produtos, mercadorias e demais itens do dia a dia, podendo ser aplicadas, por exemplo, para o desenvolvimento de novos robôs domésticos ou até mesmo de máquinas para a manipulação de equipamentos industriais. No modelo proposto, o sistema  identifica, localiza e processa os dados visuais do ambiente em que está de forma mais rápida, além de possibilitar que o robô segure determinado objeto com uma precisão milimétrica.

Confira a reportagem completa do Academic Times clicando no seguinte link.

 

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

 

 

USP abre 70 vagas para curso gratuito de japonês

USP abre 70 vagas para curso gratuito de japonês

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP receberá, entre os dias 14 e 20 de março, as inscrições para o Módulo 2 do seu curso gratuito de japonês. A atividade, que é voltada para pessoas que já tenham algum conhecimento básico da língua asiática, conta com 70 vagas disponíveis. Para participar, os interessados deverão preencher o formulário que será disponibilizado neste link.

Durante o curso, que é aberto ao público, os participantes aprenderão temas como adjetivos, verbos conjugados no passado, discursos informais, elaboração de frases, contagem, descrição de atributos físicos, de locais e de atividades, entre outros. Os participantes que forem aprovados na avaliação com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP.

Só serão aceitos os candidatos que já cursaram o primeiro módulo do curso ou que sejam aprovados em prova de nivelamento. Programada para ser realizada de 9 de abril a 8 de julho, a iniciativa terá aulas online às sextas-feiras, das 16h00 às 17h30 (os inscritos receberão um link para acompanhar as atividades). Todo o conteúdo da atividade será elaborado e ministrado por jovens voluntários que possuem experiência com o japonês e decidiram aproveitar a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido em suas vidas.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP

 

Mais Informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC

E-mail: rosane.aranda@usp.br

Eleição para escolha do(a) Chefe e do(a) Vice-Chefe do SEL

Eleição para escolha do(a) Chefe e do(a) Vice-Chefe do SEL

 

Resultados da Votação

Eleição do(a) Chefe e do(a) Vice-Chefe do SEL – Segunda etapa – A Comissão Eleitoral comunica que não houve chapa registrada no período de 23/02/2021 a 04/03/2021

CHAPA DEFERIDA – Primeira Etapa  – Dispõe sobre a chapa registrada no período de 10/02/2021 a 19/02/2021 para o processo de escolha do(a) chefe e do(a) vice-chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP.

Confira as portarias que regulamentam este processo eleitoral:

PORTARIA 08/2021 – Dispõe sobre a designação da comissão eleitoral para a escolha do(a) chefe e do(a) vice-chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP.

PORTARIA 07/2021 – Dispõe sobre a eleição para a escolha do(a) chefe e do(a) vice-chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP.

 

 

Curso online sobre projetos e instalação de painéis solares

Curso online sobre projetos e instalação de painéis solares

Curso é destinado a profissionais de diversas áreas. Foto: Elmer Cari/Arquivo pessoal

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP receberá, entre os dias 15 de fevereiro e 5 de março, as inscrições para a 6ª edição do Curso Solar Fotovoltaico, iniciativa que ensina profissionais a desenvolverem projetos de painéis solares no computador e a instalar esses sistemas em diferentes ambientes. O curso será realizado 100% online por meio de transmissões ao vivo. Para ter acesso aos vídeos da atividade, os participantes precisam realizar sua inscrição com uma conta de usuário do Google (“gmail” ou emails institucionais ligados ao Google, como as contas da USP). Os interessados devem se inscrever diretamente no site do curso.

O curso é dividido em dois módulos. O primeiro deles é o “Introdução a Sistemas Fotovoltaicos, Dimensionamento e Instalação”, que ocorrerá nos dias 12 e 13 de março. Os participantes irão aprender sobre o dimensionamento básico do sistema fotovoltaico; a leitura de mapas solarimétricos, que mostram a incidência de radiação em diferentes países; os procedimentos de instalação dos painéis fotovoltaicos; a ligação do sistema no quadro de força; os passos para a configuração na central de monitoramento e até mesmo as etapas para solicitar conexão à concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica. Podem participar engenheiros, arquitetos, estudantes, técnicos, empreendedores e qualquer pessoa interessada em investir no ramo. O valor da inscrição é de R$ 600,00 à vista. Também pode ser paga em duas vezes de R$ 360,00 ou em três vezes de R$ 240,00.

Especialistas da USP ensinarão como projetar e instalar painéis solares. Foto: Elmer Cari/Arquivo pessoal

Voltado a profissionais específicos do ramo de engenharia elétrica, o segundo módulo é o “Dimensionamento Avançado de Sistemas Fotovoltaicos Usando PVsyst”que ocorrerá no dia 14 de marçoNele, os interessados aprenderão a projetar sistemas fotovoltaicos em 3D com a utilização do software PVsyst (versão demo), que pode ser baixado neste link. No programa de computador, os participantes irão trabalhar sombreamento, projeção em telhados, lajes, estacionamentos, além de estudarem a viabilidade financeira do sistema proposto. Para participar desse módulo, o valor da inscrição é de R$ R$ 500,00 à vista, mas também pode ser paga em duas vezes de R$ 300,00 ou então em três vezes de R$ 200,00. É preciso que o aluno traga seu notebook com o software instalado, de preferência, a última versão. Quem fizer os dois cursos receberá um desconto adicional no módulo 2 de R$ 100,00. Então, ficaria: Módulo 1 + Módulo 2 = R$ 600,00 + R$ 400,00 = R$ 1.000,00 à vista (ou R$ 1.200,00 em até três vezes no cartão).

Cada curso, que conta com 100 vagas disponíveis, contará ainda com encontros virtuais monitorados durante sua realização. As aulas serão ministradas online no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL pelo professor Dr. Elmer Cari, do Departamento, pelos especialistas Willy Zulke da EESC e o engenheiro Leandro do Nascimento, bem como por monitores de graduação e pós-graduação. A programação dos cursos pode ser acessada no seguinte link. 

Confira o vídeo institucional do Curso Solar Fotovoltaico clicando neste link.

Texto: Assessoria de Comunicação do SEL/USP
Com informações do professor Elmer Cari

 

Mais informações
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL)
Celular: (16) 9 9363-4575 (ativo durante o período da pandemia)
E-mail: cursosolar@eesc.usp.br
Site do curso: www.sel.eesc.usp.br/cursosolar/

Técnica criada na USP permite que robôs “enxerguem” melhor

Técnica criada na USP permite que robôs “enxerguem” melhor

Códigos de computador desenvolvidos na EESC serão aplicados em robôs para que eles tenham uma melhor percepção de profundidade. Foto: Pexels

Uma pesquisa desenvolvida na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP promete aprimorar a visão dos robôs, fazendo com que eles enxerguem diversos tipos de ambientes de forma mais detalhada. Os cientistas criaram novos códigos de computador (algoritmos) que melhoraram a percepção de profundidade das máquinas, o que irá facilitar o cálculo das distâncias para os obstáculos e, consequentemente, as manobras para desviar com segurança dos objetos. O trabalho gerou um artigo que foi publicado na Robotics and Autonomous Systems, renomada revista científica internacional.
Além de ter aplicação em carros autônomos, a técnica poderá beneficiar o trabalho de drones em florestas para a identificação de queimadas e desmatamentos, a atuação de robôs na área da saúde, realizando, por exemplo, exames de colonoscopia em busca de lesões associadas ao câncer, ou até estar presente nos robôs domésticos, que estão cada vez mais inseridos no cotidiano da população ajudando em tarefas diárias e a tornar a vida mais confortável, segura e produtiva. A percepção de profundidade é crucial para que esses robôs entendam o ambiente e possam operar de forma autônoma”, explica Raul de Queiroz Mendes, autor principal do trabalho e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC.

Durante o estudo, os pesquisadores testaram o novo método avaliando imagens de tráfego urbano e de ambientes domésticos, como salas, quartos e cozinhas, coletadas de bancos de dados. De acordo com Eduardo Godinho Ribeiro, doutorando em Engenharia Elétrica da EESC e também autor do estudo, os resultados mostraram que a técnica desenvolvida na USP alcançou uma estimativa de profundidade cerca de 33% mais precisa que a referência pioneira desta área na literatura científica. Considerando apenas as imagens internas, esse número passa de 36%.

Na segunda coluna da esquerda para a direita é possível observar como o sistema robótico proposto pelos cientistas da USP enxerga diferentes ambientes. A qualidade é visivelmente superior que a dos métodos das colunas seguintes. Foto: Raul de Queiroz Mendes

Além de serem mais precisos, os novos algoritmos demandam ainda menor poder computacional, proporcionando uma resposta mais rápida do robô. “Nosso trabalho apresenta contribuições com relevante impacto científico para a área e subáreas da Inteligência Artificial e Visão Computacional. Portanto, além dos benefícios do novo método, o artigo que publicamos passa a servir como uma referência atual para os demais trabalhos, contribuindo com aqueles que desejam iniciar pesquisa no ramo”, afirma Valdir Grassi Junior, orientador do trabalho, pesquisador do INCT de Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC) e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.

Mas, afinal, como o robô é capaz de identificar a profundidade de um ambiente? Diferentemente das técnicas clássicas de Visão Computacional, que se utilizam de relações trigonométricas e comparações entre pares de imagens sob diferentes ângulos, os pesquisadores da USP adotaram os chamados “métodos monoculares baseados em aprendizagem profunda” para determinar as formas e profundidades de um cenário. Segundo os especialistas, esse caminho é mais desafiador e complexo, pois no momento da avaliação é preciso levar em conta algumas “pistas” da imagem, como sombras, iluminação, cor, textura, disposição dos objetos, entre outros elementos que ajudam o sistema robótico a calcular a profundidade.

Pensando em uma aplicação para veículos autônomos, analisar os elementos urbanos com mais rigor pode ser fundamental para a prevenção de acidentes. “Aferir a profundidade de cenas com maior precisão pode melhorar os mecanismos de percepção robótica de carros autônomos, permitindo que eles compreendam melhor o espaço 3D a sua volta e realizem ações mais seguras”, explica Nícolas dos Santos Rosa, um dos autores do trabalho e doutorando em Engenharia Elétrica pela EESC.

Nesta figura, a segunda coluna mostra como o sistema da USP enxerga algumas vias urbanas com carros, pedestres e ciclista. É possível perceber um detalhamento maior das imagens em comparação com as presentes nas outras colunas, obtidas por meio de outros métodos. Foto: Raul de Queiroz Mendes

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito por ano e 50 milhões sobrevivem com lesões que podem levar à invalidez. Como cerca de 94% dos acidentes são causados por falha humana, os veículos autônomos, juntamente com seus mecanismos de percepção, tornam-se uma solução viável contra o grande número de mortes e sequelas provocadas, que envolvem, principalmente, pedestres, ciclistas e motociclistas.

Os próximos passos do estudo envolvem a aplicação da nova técnica no carro autônomo que está sendo desenvolvido no InSAC, em robôs que realizam tarefas de pegar de objetos, além de sua utilização em drones para atividades de inspeção, mapeamento e monitoramento. A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Por Henrique Fontes, da Assessoria de Comunicação do SEL/USP

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